Um tribunal paquistanês condenou um cristão à morte por enviar mensagens de texto “blasfema” aos clérigos muçulmanos.
O Tribunal Superior de Lahore, na província de Punjab, reviu a sentença de 2013 do cristão, Sajjad Masih, de prisão perpétua para morte.
Masih, um adventista do sétimo dia, foi acusado de enviar mensagens de texto blasfema de um telemóvel para clérigos muçulmanos e outros em Gojra. O veredicto de 2013 incluía prisão perpétua e uma multa de 314.500 rupias, o equivalente a cerca de 2.245 euros.
Masih, um residente do distrito de Pakpattan de Punjab, foi preso em dezembro de 2011.
A polícia disse que Masih estava noivo de uma mulher chamada Ruma, da cidade de Gojra. Mas ela casou-se com outro cristão no Reino Unido e por este motivo, Masih é acusado de usar o seu cartão SIM para enviar mensagens blasfemas aos clérigos como um ato de vingança.
Gojra tem sido uma área religiosamente sensível desde que ataques maciços contra cristãos foram desencadeados por relatos de profanação do Corão. Em 2009, houve uma série de motins dirigidos a cristãos em Gojra que resultaram em oito mortes, incluindo quatro mulheres e uma criança. Os radicais muçulmanos alegadamente incendiaram casas cristãs na área.
A polícia inicialmente absteve-se de acusar Masih sob a lei da blasfémia, mas acrescentou a acusação de blasfémia à denúncia após a pressão dos clérigos muçulmanos.
A secção 295-C do código penal paquistanês permite a pena de morte para os condenados por insultarem o islão ou o seu Profeta Maomé. Há muito que os defensores internacionais apelam ao Paquistão para reformar o seu código penal, uma vez que é frequentemente utilizado para perseguir minorias religiosas.
Motivos de Oração:
Lembrem-se de Sajjad Massih nas vossas orações, ora para que o Senhor renove o seu espírito, pois enfrenta uma situação inimaginável. Peça proteção e força.
Peça ao Senhor que intervenha no seu caso; ore por justiça.
Intercede para que os líderes governamentais e judiciais paquistaneses, estejam dispostos a fazer alterações a estas leis para evitar abusos.
Fontes: VDM, UCA News, The Christian Post